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11/06 – S. Barnabé e Santa Paula Frassinetti

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S. Barnabé

São Barnabé segundo fontes antigas nos referem que Barnabé, chamado apóstolo pelos próprios Atos, embora não pertencesse aos Doze, teria sido um dos setenta discípulos de que fala o Evangelho. Como São Paulo Apóstolo, foi discípulo de Gamaliel: “José a quem os apóstolos haviam dado o cognome de Barnabé, que quer dizer “filho da consolação”, era um levita originário de Chipre. Sendo proprietário de um campo, vendeu-o e trouxe o dinheiro, depositando-o aos pés dos apóstolos” (atos dos Apóstolos 4.36-37).

Foi a figura de primeira grandeza na fervorosa comunidade cristã, que floreceu em Jerusalém após o dia de Pentecostes. Barnabé era muito considerado entre os Apóstolos, que o escolheram para a evangelização de Antioquia. É o homem das felizes intuições. Em Antioquia percebeu que aquele era o terreno preparado para receber a palavra de Deus. Foi a Jerusalém relatar isso e pedir para levar consigo o recém-convertido Saulo. Começou assim a extraordinária dupla.

Saulo que desde então preferia ser chamado com o nome romano de Paulo e Barnabé, contentes por terem aberto o caminho para o anúncio do Evangelho entre os pagãos, partiram para outras incumbências. Começaram por Chipre, pátria de Barnabé, que havia levado consigo o jovem primo João Marcos, o futuro evangelista. Depois continuaram seguindo a mais arriscada viagem missionária, Paulo achou melhor separar-se de Barnabé, que ficou em Chipre. Paulo e Barnabé, duas personalidades diferentes, que se completavam reciprocamente.

Não temos notícias dele depois da separação de Paulo. Escritos apócrifos falam de uma viagem sua a Roma e do seu martírio acontecido mais ou menos no ano 70, em Salamina, pelas mãos dos judeus da diáspora, que o teriam apedrejado

Santa Paula Frassinetti

Paula Ângela Maria Frassinetti nasceu em 03 de março de 1809 na cidade de Gênova, Itália. Com a morte da sua mãe, seu pai e seus quatro irmãos assumem sua educação. Seu pai incutiu nos filhos um forte sentido cristão e todos seguiram a vida sacerdotal. O mais velho foi, inclusive, o fundador da Congregação dos Filhos de Maria Imaculada.

Paula tinha uma inteligência aguçada e uma preferência para o estudo da Filosofia e da Teologia. Em 1827, ela foi residir com seu irmão José, que era o pároco da aldeia de Quinto, perto de Gênova. Junto com ele, Paula se apressou em fundar uma escola paroquial iniciando uma ação fecunda de apostolado, com um pequeno grupo de fiéis seguidoras. Depois, em 1834, com elas Paula fundou uma congregação religiosa com o nome de Filhas da Santa Fé, com o propósito de “Estar plenamente disponíveis nas mãos de Deus para evangelizar através da educação, com preferência pelos jovens e pelos mais pobres”.

Em visita a Gênova o sacerdote Luca de Passi, que criava na Itália comunidades apostólicas de Santa Dorotéia, convidou a congregação recém-fundada para executar os trabalhos de sua instituição. Paula aceitou e o antigo Instituto das Filhas da Santa Fé passou a ser chamado de Irmãs de Santa Dorotéia. Sucessivamente foram abertos novos colégios pelas religiosas. Primeiro em Gênova, depois em Roma, sendo que o de Santo Onofre, instituído em 1844, em Roma, foi mais tarde escolhido para a Casa mãe da instituição.

Inspirada nas regras de Santo Inácio, fundador da Companhia de Jesus, dos célebres padres jesuítas, Paula elaborou os estatutos das Irmãs de Santa Dorotéia, à semelhança das religiosas francesas do Sagrado Coração. Estabelecida em Roma, com seu Instituto, Madre Paula foi recebida pela primeira vez pelo Papa Gregório XVI, por quem foi abençoada, recebendo novo estímulo para sua obra.

Muito cedo a força de sua ação evangelizadora foi reconhecida e se difundiu com a criação de novas casas por toda a Itália. Em 1866, chegou ao Brasil e logo depois a Portugal. Daí por diante se propagou por todos os continentes. Com suas missionárias animadas por suas palavras que ainda ecoam entre elas: “O Senhor as encha do Seu Espírito e as converta em outras tantas chamas ardentes que, onde tocarem, acendam o fogo do Amor de Deus”.

No dia 11 de junho de 1882, aos setenta e três anos de idade, Madre Paula morreu em Roma e foi alí enterrada no cemitério de São Lourenço. Em 1903, quando da exumação do seu corpo, este foi encontrado intacto. Três anos depois foi transferido, para a Capela da Casa mãe do Instituto de Santo Onofre, em Roma.

Muitas foram as graças e milagres atribuídos à intercessão de Madre Paula e sua veneração se tornou vigorosa entre os fiéis. Em 1930, foi beatificada pelo Papa Pio XI. Depois em 1984, Paula Frassinetti foi declara Santa pelo Papa João Paulo II, durante uma comovente cerimônia solene em Roma.

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