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24/11 – Ana Maria Sala e Santo André Dung-Lac e companheiros

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ana-maria-salaAna Maria Sala

Nasceu em Brívio, Itália, em 21-4-1829, o quarto entre 8 filhos, de pais profundamente cristãos e de elevadas condições econômicas. Pela sua brilhante inteligência boa disposição para os estudos, com 11 anos foi internada num colégio das irmãs Marcelinas, em Milão, de recente fundação. Em 1846 obteve o diploma de 1º grau e voltou para a família, onde foi o anjo consolador dos seus caros, sobretudo por ocasiào de uma doença da mãe e um calapso financeiro do pai. Nesse ínterim se prodigalizava no apostolado entre as crianças da paróquia, os doentes e os carentes. Depois para entrar no nascente Instituto das irmãs Marcelinas, fundado pelo sacedote LuísBiraghi(1801-1879) em 1848 na casa de Vimercate.

Sua índole equilibrada se adaptava muito bem á vida mista querida pela regra do instituto: intensa vida interior e férvida ação apostólica entre asalunas. Em1852 pronuncio os votos perpétuosna primeira profissão pública das Marcelina. foi em segunda enviada como professora de 1º grau e de música a vários lugares. Em 1859 foi escolhida pra a assisténcia aos feridos na guerra de independência da Itália no hospital militar de São Lucas. Em 1865 superdu os difíceis exames exigidos pelo novo governo italiano. Brilharam então sua inteligência e cultura. Em 1878, deixando Genova, onde tinha passado 9 anos num apostolado eficaz, voltou para Milão como assistente e professora nos cursos superiores, aí permanecendo até a data de sua morte. Um doloroso carcinoma na garganta não a fez diminuir a intensa atividade nos múltiplos encargos. Morreu em 24 de novembro de 1891, circuidada pela fama de santidade e deixando copiosos frutos no seu apostolado. Foi professora da mãe de Paulo VI.

santo-andre-dung-lac-e-companheirosSanto André Dung-Lac e companheiros

A evangelização do Vietnã começou no século XVI, através de missionários europeus de diversas ordens e congregações religiosas. São quatro séculos de perseguições sangrentas que levaram ao martírio milhares de cristãos massacrados nas montanhas, florestas e em regiões insalubres. Enfim, em todos os lugares onde buscaram refúgio. Eram bispos, sacerdotes e leigos de diversas idades e condições sociais, na maioria pais e mães de família e alguns deles catequistas, seminaristas ou militares.

Hoje homenageamos um grupo de cento e dezessete mártires vietnamitas, beatificados no ano jubilar de 1900, pelo Papa Leão XIII. A maioria viveu e pregou entre os anos 1830 e 1870. Dentre eles muito se destacou o padre dominicano André Dung-Lac, tomado como exemplo maior dessas sementes da Igreja católica vietnamita.

Filho de pais muito pobres, que o confiaram desde pequeno à guarda de um catequista, ordenou-se sacerdote em 1823. Durante seu apostolado foi cura e missionário em diversas partes do país. Também foi salvo da prisão diversas vezes, graças a resgates pagos pelos fiéis, mas nunca concordou com esse patrocínio.

Uma citação sua mostra claramente o que pensava destes resgates: “Aqueles que morrem pela fé sobem ao céu. Ao contrário, nós que nos escondemos continuamente gastamos dinheiro para fugir dos perseguidores. Seria melhor deixar-nos prender e morrer”. Finalmente, foi decapitado em 24 de novembro de 1839, em Hanói, Vietnã.

Passada esta fase tenebrosa, veio um período de calma que durou cerca de setenta anos. Os anos de paz permitiram à Igreja que se reorganizasse em numerosas dioceses que reuniam centenas de milhares de fiéis. Mas os martírios recomeçaram com a chegada do comunismo à região.

A partir de 1955, os chineses e os russos aniquilaram todas as instituições religiosas, dispersando os cristãos, prendendo, condenando e matando bispos, padres e fiéis, de maneira arrasadora. A única fuga possível era através de embarcações precárias que sucumbiam nas águas que poderiam significar a liberdade, mas que levavam invariavelmente à morte.

Entretanto o Evangelho de Cristo permaneceu no coração do povo vietnamita, pois, quanto mais perseguido maior se tornou seu fervor cristão, sabendo que o resultado seria um elevadíssimo número de mártires. O Papa João Paulo II em 1988 inscreveu esses heróis de Cristo no Livro dos Santos da Igreja, para serem comemorados juntos e como companheiros de Santo André Dung-lac, no dia de sua morte.

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